Lyra

Olá!

Devo confessar que sou imensamente apaixonada
pela constelação da Lira!

Eu admiro profundamente sua delicadeza,
seu desenho suave tecido por estrelas suaves
e a presença inequívoca da belíssima Vega, estrela-alpha Lyrae!

Não podemos nos esquecer que Vega é uma das três estrelas
que perfazem o chamado Grande Triângulo do Verão
(ou do Norte, para nós, do hemisfério sul, 
pois que acontece nos tempos do nosso Inverno!).
juntamente com Altair, estrela-alpha Aquilae, e Deneb, estrela-alpha Cygnus.

Estaremos, em outros Trabalhos, comentando sobre
os Objetos Messier acolhidos pela constelação Cygnus
- veja em 
http://oceudomes.blogspot.com.br/2014/09/m29-e-m39-os-objetos-messier-em-cygnus.html -,
porém não encontramos nenhum desses Objetos em Aquila
- mas, ao invés da Águia, estaremos comentando também
sobre o Objeto Messier encontrado em Vulpecula, a Raposa,
- veja em 
http://oceudomes.blogspot.com.br/2014/09/m27-o-unico-objeto-messier-em-vulpecula.html -
(constelação que se encontra entre Cygnus e Aquila!),
e esse Objeto é a famosa Dumbbell Nebula, M27.

A Lyra é cantada, em prosa e em verso e em imagens e em ilustrações,
ora como uma lira, ora como um violino;
ora como um abutre, Vultur Cadens; ora como um tear!

Sempre que escutamos o nome Lyra,
nossa mente nos leva diretamente para a belíssima Nebulosa do Anel,
não é verdade?

Estaremos neste Trabalho, Caro Leitor,
comentando um tantinho sobre
os Objetos Messier acolhidos por Lyra:
M56 e M57.

Com um abraço estrelado,
Janine Milward



http://www.raremaps.com/gallery/detail/31398op/_Lyra_Stars_Heightened_in_Gold/Bayer.html
Map Maker: Johann Bayer



Ah, A Lira!

A Lira é uma constelação sempre maravilhosa e nos trazendo seu encantamento, seja através a observação a olho nú, ou através binóculos e telescópios.

A Lira, enquanto um instrumento musical, pode sempre estar nos apresentando apenas um dos instrumentos de sua grande orquestra....; ou pode sempre estar nos apresentando alguns ou mesmo (quase) todos os instrumentos/objetos celestiais de sua grande orquestra..;. e ainda o maestro apontando seu super telescópio para poder amealhar outros demais instrumentos/objetos celestes que aguardam serem revelados ao público sempre disposto a aplaudir a doce musicalidade advinda dessa belíssima constelação dos céus estrelados do norte! 

O simples e singular instrumento musical da Lira acontece quando a observamos a olho nú e nos deixamos encantar pela delicada música realizada através de suas cordas tremulantes sendo dedilhadas pelo mito de Orpheu. 

Alguns ou mesmo (quase) todos os instrumentos/objetos celestiais de sua grande orquestra acontece quando a observamos através simpáticos telescópios, de menor ou de maior potência.  Surgem objetos celestes admiráveis, fundamentalmente entra em cena a belíssima e sempre tão buscada e observada Nebulosa do Anel!

O maestro regendo a grande orquestra e ainda revelando mais e mais instrumentos/objetos celestiais que aguardam por seus momentos de entrada..., acontece quando os super telescópios e a tecnologia cada vez mais avançada das várias formas de fotografia são direcionados para esta constelação! Aglomerados e Galáxias entram em cena e tomam seus lugares.

Eu diria que, nesta orquestra dos céus, o lugar do solista é ocupado pela estonteante Nebulosa do Anel que vai sendo revelada mais e mais em seus profundos segredos que repousam em seu interior aparentemente vazio e que vai se enchendo de estrelas, pouco a pouco - quanto mais avançadamente a astronomia caminha, mais profundamente investiga e traz à luz objetos celestiais ainda nem sonhados em nossa vã filosofia...!  Talvez possamos pensar que o maestro seja representado pela segunda mais brilhante estrela dos céus do norte e a quinta mais brilhante estrela de todos os céus: Vega.

Você e eu, Amantes das Estrelas, somos o público e nos posicionamos ansiosamente diante do belíssimo espetáculo apresentado no palco dos céus estrelados!

Com um abraço estrelado,
Janine Milward


http://imgsrc.hubblesite.org/hu/db/images/hs-1999-01-a-full_jpg.jpg

Object Names: Ring Nebula, M57
Image Type: Astronomical
Credit: The Hubble Heritage Team (AURA/STScI/NASA)


http://hubblesite.org/newscenter/archive/releases/1999/01/image/a/format/web_print/




Carta Celeste realizada por Mario Jaci Monteiro
(invertido do branco original do papel por Janine)




LYRA, A LIRA


Posicionamento:
Ascensão Reta  18h12m / 19h26m     Declinação +25o.6 / +47o.7

Mito:
Mercúrio encontrou o casco de uma tartaruga  no Rio Nilo e descobriu que, depois que a carne havia sido consumida, poderia tocar as entranhas do animal e produzir música.  Ele fez uma lira com três cordas e ofertou a Orfeu, o filho de Caliope, que encantava feras, pedras e pássaros com sua música.  Depois que Orfeu foi degolado pelas mulheres da Trácia, Júpiter colocou a lira nos céus, a pedido de Apolo e das Musas.  Esta constelação também foi chamada de Vultur Cadens, pelos antigos.

Algumas Informações Interessantes acerca esta Constelação:
A Lira foi uma das primeiras constelações a serem descritas.

Fronteiras:

Hercules Vulpecula, Cygnus, Draco



6a. Edição do Atlas Celeste
de autoria de Ronaldo Rogério de Freitas Mourão,
Editora Vozes, Petrópolis, ano de 1986




http://www.iau.org/static/public/constellations/gif/LYR.gif



M56 E M57,
OS OBJETOS MESSIER
NA CONSTELAÇÃO DA LIRA:







http://www.ipac.caltech.edu/2mass/gallery/m56atlas.jpg


Messier 56

Globular Cluster M56 (NGC 6779), class X, in Lyra


[m56.jpg]
Right Ascension19 : 16.6 (h:m)
Declination+30 : 11 (deg:m)
Distance32.9 (kly)
Visual Brightness8.3 (mag) 
Apparent Dimension8.8 (arc min)

Discovered by Charles Messier in 1779.

Messier 56 (M56, NGC 6779) is located about half-way between Beta Cygni (Albireo) and Gamma Lyrae. It is one of the less bright Messier globulars, especially lacking the bright core which most globulars have. Nevertheless it is not too difficult to resolve, even at its rather large distance. This led to its classification in concentration class X.

LEIA MAIS
em
http://messier.obspm.fr/m/m056.html



 http://www.stellarium.org/pt/

 http://www.stellarium.org/pt/

 http://www.stellarium.org/pt/


 http://www.stellarium.org/pt/





M56 - NGC 6779 - Aglomerado Globular
Ascensão Reta 19h16m35.5s       Declinação +30d11m04s

M56 possui a magnitude 8.3 e a dimensão de 7”, 
portanto bastante brilhante e grande, 
um tanto irregular, rica e bem condensada,
 podendo ser encontrada a 3.8o. NW de Albireo, a estrela Beta Cygni. 
 Porque a Via Láctea passa extremamente próxima a este objeto, 
isso pode ser considerado tanto um problema quanto uma bênção: 
o problema acontece pelo fato de não deixar que M56 se apresente
 através seu devido valor de brilho e de dimensão;
 a bênção acontece através o fato de M56 se situar
 em um lugar de extrema riqueza dos céus estrelados.


6a. Edição do Atlas Celeste
de autoria de Ronaldo Rogério de Freitas Mourão,
Editora Vozes, Petrópolis, ano de 1986




http://pt.wikipedia.org/wiki/Messier_56#mediaviewer/File:Messier_56_Hubble_WikiSky.jpg

Messier 56 Hubble WikiSky
en:NASAen:STScIen:WikiSky - en:WikiSky's snapshot tool - [1]



Messier 56 (também conhecido como NGC 6779 ou M56) é um aglomerado globular localizado na constelação de Lyra a 32 900 anos-luz da Terra. Foi descoberto por Charles Messier em 1779. Possui um raio de 42,5 anos-luz e uma dimensão aparente de 8,8 minutos de arco.2
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aglomerado globular foi uma das descobertas originais do astrônomo francês Charles Messier, que o viu pela primeira vez em 23 de janeiro de 1779, descrevendo-o como uma "nebulosa sem estrelas". Suas estrelas mais brilhantes foram resolvidas pela primeira vez por William Herschel, descobridor de Urano, em 1784.2


Messier 56
Messier 56 pelo Telescópio Espacial Hubble.NASA/STScI/WikiSky
Messier 56 pelo Telescópio Espacial Hubble.
NASA/STScI/WikiSky
Descoberto porCharles Messier
Data1779
Dados observacionais (J2000)
ConstelaçãoLyra
Asc. reta19h 16m 35,6s1
Declinação30° 11′ 00,5″1
Distância32 900 anos-luz2 (10 100 pc)
Magnit. apar.8,32
Dimensões8,8 minutos de arco2
ClasseX2
Características físicas
Raio42,52
Outras denominações
M56, NGC 6779, GCl 110.1
Messier 56
Lyra constellation map.png

http://pt.wikipedia.org/wiki/Messier_56













Credit: H. Bond et al., Hubble Heritage Team (STScI/AURA), NASA




http://www.ipac.caltech.edu/2mass/gallery/ringatlas.jpg

Messier 57

Planetary Nebula M57 (NGC 6720), type 4+3, in Lyra

Ring Nebula


[m57.jpg]
Right Ascension18 : 53.6 (h:m)
Declination+33 : 02 (deg:m)
Distance2.3 (kly)
Visual Brightness8.8 (mag) 
Apparent Dimension1.4x1.0 (arc min)




Discovered by Antoine Darquier de Pellepoix in 1779.
The famous ring nebula Messier 57 (M57, NGC 6720) is often regarded as the prototype of a planetary nebula, and a showpiece in the northern hemisphere summer sky.

Recent research has confirmed that it is, most probably, actually a ring (torus) of bright light-emitting material surrounding its central star, and not a spherical (or ellipsoidal) shell, thus coinciding with an early assumption by John Herschel. Viewed from this equatorial plane, it would thus more resemble the Dumbbell Nebula M27 or the Little Dumbbell Nebula M76 than its appearance we know from here: We happen to view it from near one pole.

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M57 was the second planetary nebula to be discovered (in January 1779), 15 years after the first one, M27Antoine Darquier de Pellepoix (Darquier), who discovered the Ring Nebula only a few days before Charles Messier found and cataloged it, described it as "a dull nebula, but perfectly outlined; as large as Jupiter and looks like a fading planet." This comparison to a planet may have influenced William Herschel, who found the objects of this type resembling the planet newly discovered by him, Uranus, and introduced the name "Planetary Nebulae". Herschel described M57 as "a perforated nebula, or ring of stars;" this was the first mention of the ring shape. Oddly, the inventor of the name "Planetary Nebula" did not count this most prominent representative in this object class, but described it as a "curiosity of the heavens", a peculiar object. Herschel also identified some of the superimposed stars, and correctly assumed that "none [of them] seems to belong to it."

M57 is very easy to locate as it is situated between Beta and Gamma Lyrae, at about one-third the distance from Beta to Gamma. It can be seen with binoculars as an almost stellar object, difficult to identify just because of its small apparent diameter. In smaller amateur telescopes, the ring becomes apparent at about 100 magnification, with a darker middle; a 12th-mag star is east of the planetary nebula, about 1' of the center. If ever color is notable, the Ring Nebula appears slightly greenish, not unexpected because most of its light is emitted in few green spectral lines. Even in small scopes, a slight ellipticity can be noted, with major axis in a position angle of about 60 deg. With increasing aperture and under good condition, more and more detail becomes visible, but even in large instruments, the central star will be apparent only under exceptionally good conditions, or with the help of filters. In large instruments, several very faint foreground or background stars can be glimpsed within the nebula's extension under very good conditions.

Of the neighboring stars, Beta Lyrae (Sheliak) is a notable eclipsing binary, with components of spectral type B7 and A8, varying between mag 3.4 and 4.4 with a period of 12.91 days. Gamma Lyrae (Sulaphat, Arabic for "Tortoise") is a giant of spectral type B9 III and mag 3.2 with a mag 12 companion at 13.8" distance in position angle 300 deg. The 0.4' small and 14.4-mag faint galaxy IC 1296 is situated just 4' NW of M57 and can be found with large instruments.

LEIA MAIS
em
http://messier.obspm.fr/m/m057.html




 http://www.stellarium.org/pt/

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M57 - NGC 5720 - A Nebulosa do Anel
Ascensão Reta  18h53m35      Declinação +33o.01 m4
Tipo Nebulosa Planetária   NP      Dimensão  1,2       Magnitude 18
Magnitude da Estrela associada   15         Distância em anos-luz 5,0

A um terço da distância entre as estrelas Beta e Gamma Lyrae, encontra-se a maravilhosa Nebulosa do Anel, NGC 6720, M57, descoberta em 1772 embora sua forma aparentemente anular tenha sido revelado mais tarde, por William Herschel em suas observações.
Sua magnitude é de 9 e sua dimensão é de 2.5”. 
Esta é uma das mais familiares nebulosas planetárias. 

Telescópios mostram sua forma um tanto indefinida em suas extremidades, com uma abertura escura ao centro acolhendo pálidas estrelas bem como, através lentes potentes, uma estrela também pálida se revela.  É uma estrela azul-anã, muito quente.  A intensa radiação dessa estrela é absorvida pela nebulosa e re-emitida na região visível. 

O espectro da nebulosa e da estrela central é puramente gasoso.  Embora pareça oval para nossos olhos, é supostamente quase circular porém visto obliquamente.  Esta nebulosa pode ser visualizada através telescópios pequenos.

Surgindo pela morte de estrela parecidas com o Sol, as nebulosas planetárias representam a breve porém gloriosa fase final da evolução estelar. Os envoltórios gasosos são ionizados por uma fonte central extremamente quente, o núcleo colapsado de uma estrela que esgotou todo o combustível por fusão nuclear.


6a. Edição do Atlas Celeste
de autoria de Ronaldo Rogério de Freitas Mourão,
Editora Vozes, Petrópolis, ano de 1986



Mapping the Ring Nebula's Structure

http://hubblesite.org/newscenter/archive/releases/2013/13/image/e/format/web_print/
This illustration depicts a sideways view of the Ring Nebula, as deduced by astronomers using new Hubble observations. The doughnut-shaped feature in the center of the graphic is the main ring. The lobes above and below the ring comprise a football-shaped structure that pierces the ring. Dense knots of gas are embedded along the ring's inner rim.
Object Names: Ring Nebula, M57, NGC 6720
Image Type: Illustration
Credit: NASAESA, and A. Feild (STScI)
http://hubblesite.org/newscenter/archive/releases/2013/13/image/e/


Nebulosa do Anel (também conhecida por M57 ou NGC 6720), fica a 2.300 anos-luz da Terra, na constelação de Lira. Está entre os mais notáveis exemplos de nebulosa planetária. Foi descoberta por Antoine Darquier de Pellepoix em 1779. Esse nome é porque seus gases parecem um anel ou as pétalas de uma rosa cósmica.
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Descoberta e visualização

Pode ser visto com
 binóculos como um objeto quase estelar, difícil de identificar como uma nebulosa planetária devido ao seu diâmetro aparente pequeno. Nos pequenos telescópios amadores, o anel se torna evidente a uma magnificação 100. Em instrumentos ópticos mais potentes, é possível identificar uma cor esverdeada; a maior parte de suas linhas espectrais estão no comprimento de onda ao redor do verde devido à dupla ionização do oxigênio presente nos gases que formam a nebulosa.5Messier 57 foi a segunda nebulosa planetária a ser descoberta na história, em 1779, 15 anos após a primeira, a nebulosa do Haltere (M27). Antoine Darquier de Pellepoix descobriu a nebulosa pouco dias antes de Charles Messier redescobrir o objeto independentemente, descrevendo-o como uma "nebulosa ordinária, mas perfeitamente definida, tão grande quanto Júpiter quanto ao diâmetro aparente e parece-se como um planeta tênue." Esta comparação a um planeta pode ter influenciado William Herschel, descobridor de Urano, que associou esses objetos como o mais novo planeta descoberto por ele e introduziu a denominação "nebulosa planetária". Descreveu-a como uma "nebulosa perfurada", ou um "anel de estrelas", a primeira menção histórica de seu formato de um anel. Entretanto, o inventor do nome "nebulosa planetária" não classificou a nebulosa como tal, mas descerveu-a como "uma curiosidade dos céus", um objeto peculiar.5
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Nebulosa do Anel
Nebulosa do Anel, Telescópio Espacial Hubble
Nebulosa do Anel, Telescópio Espacial Hubble
Dados observacionais (J2000)
ConstelaçãoLyra
Asc. reta18h 53m 35,079s1
Declinação+33° 01′ 45,03″1
Magnit. apar.8,82
Distância2 300 al (700 pc)3 4 anos-luz
Dimensões1,9 x 1,9 3 minutos de arco
Características físicas
Raio1,3 al
Magnit. absol.-0,2
Outras denominações
Messier 57, NGC 6720,1
Nebulosa do Anel
Lyra constellation map.png

http://pt.wikipedia.org/wiki/Nebulosa_do_Anel


Compass and Scale Image for Ring Nebula (HST only)

http://hubblesite.org/newscenter/archive/releases/2013/13/image/d/format/web_print/

Object Names: Ring Nebula, M57, NGC 6720
Image Type: Astronomical/Illustration
Credit: NASAESA, and Z. Levay (STScI)
http://hubblesite.org/newscenter/archive/releases/2013/13/image/d/


Saiba mais
Sobre a Constelação da Lira,
acessando meu Trabalho em
http://sobrelyra.blogspot.com.br/



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O CATÁLOGO MESSIER




Catálogo Messier é um catálogo astronômico composto por 110 objetos do céu profundo, compilado pelo astrônomo francês Charles Messier entre 1764 e 1781.1Originalmente com o nome "Catalogue des Nébuleuses et des amas d'Étoiles, que l'on découvre parmi les Étoiles fixes sur l'horizon de Paris" (Catálogo de Nebulosas e Aglomerados Estelares Observados entre as Estrelas Fixas sobre o Horizonte de Paris), foi construído com objetivo de identificar objetos do céu profundo, comonebulosasaglomerados estelares e galáxias que poderiam ser confundidos com cometas, objetos de brilho fraco e difusos no céu noturno.2
Antes de Messier, vários outros astrônomos elaboraram catálogos semelhantes, como a lista de seis objetos de Edmond Halley,3 o catálogo de William Derham, baseado no catálogo de estrelas de Johannes Hevelius, o Prodomus Astronomiae, o Catálogo das Nebulosas do Sul de Nicolas Louis de Lacaille, de 1755, bem como as listas deGiovanni Domenico Maraldi e Guillaume Le Gentil e Jean-Philippe de Chéseaux. Os diferentes objetos do catálogo são designados pela letra M seguida de um número, que corresponde à ordem cronológica das descobertas ou inclusões: assim, M1 corresponde ao primeiro objeto catalogado, enquanto que a galáxia de Andrômeda, conhecida desde a Idade Média, é apenas o objeto M31. Os objetos do catálogo, conhecidos como "Objetos Messier", também constam em outros catálogos mais recentes, como o New General Catalogue (NGC).
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História


nebulosa do Caranguejo (M1), a primeira entrada do Catálogo Messier
Messier foi motivado a elaborar o catálogo enquanto estava à procura do cometa Halley em 1758.4 5 Segundo os cálculos orbitais de Joseph-Nicolas Delisle, chefe doobservatório astronômico onde ele trabalhava, Halley reapareceria na constelação do Touro.6 Enquanto observava o céu noturno à procura de Halley, descobriu independentemente outro cometa7 e um objeto de aparência semelhante, mas que não se movia em relação às estrelas vizinhas, sendo o primeiro objeto do céu profundodescoberto pelo astrônomo francês. Esse objeto é conhecido atualmente como a Nebulosa do Caranguejo, o remanescente da supernova de 1054.8
Com o objetivo de não mais confundir esses objetos difusos e fixos com cometas, Messier decidiu procurar outros objetos que poderiam enganar a si próprio e a outros astrônomos e decidiu incluí-los em um catálogo que descrevesse suas posições exatas e características.9 Segundo o próprio astrônomo:
"O que me levou a construir o catálogo foi a descoberta da nebulosa I acima do chifre sul de Touro em 12 de setembro de 1758, enquanto observava o cometa daquele ano. Esta nebulosa tinha tamanha semelhança com um cometa em sua forma e brilho e me esforcei para encontrar os outros, de modo que os astrônomos não mais confundissem estas mesmas nebulosas com cometas."9

SAIBA MUITO MAIS, acessando
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cat%C3%A1logo_Messier







Os desenhos formados pelas estrelas
 - AS CONSTELAÇÕES - 
são como janelas que se abrem para a infinitude do universo 
e que possibilitam nossa mente a ir percebendo que existe mais, bem mais,
 entre o céu e a terra..., 
bem como percebendo que o caos, 
vagarosamente,
vai se tornando Cosmos
 e este por nossa mente sendo conscientizado.

Quer dizer, 
nossa mente é tão infinita quanto infinito é o Cosmos.

Com um abraço estrelado,
Janine Milward




http://www.ianridpath.com/atlases/urania/urania14.jpg





Alguns dados apresentados neste Trabalho
devem requerer do Caro Leitor
alguma pequena retificação.

Obrigada por sua compreensão.

Visitando os Sites abaixo,
 você conseguirá informações atualizadas e preciosas
sobre os Objetos Celestiais de seu interesse:

NASA/IPAC EXTRAGALACTIC DATABASE –
NASA/IPAC Extragalactic Database (NED) -  operated by the Jet Propulsion Laboratory, California Institute of Technology, under contract with the National Aeronautics and Space Administration.


THE NIGHT SKY ATLAS
The night sky atlas creates images of any part of the night sky, allowing easy location of any object. Detailed chart images show all stars visible to the naked eye, the constellations, Messier objects, and names of the brightest stars.

The Internet STELLAR DATABASE
- stars within 75 light-years.  (Plus some of the more well-known "name brand" stars farther away.)


Com um abraço estrelado,
Janine Milward