Canis Major



Olá!

Diga-me, Caro Leitor,
qual é a estrela que pode ser considerada
 como a rainha de todas as demais estrelas?

 Sirius!


NASAESA, H. Bond (STScI), and M. Barstow (University of Leicester
http://www.spacetelescope.org/images/heic0516a/




Sírius está sempre atraindo nossa visão
para seu brilho majestoso, 
não é verdade?

Vamos encontrar Sírius atuando enquanto a estrela-alpha de Canis Major,
o Cão Maior,
e apontando, um tantinho mais ao sul,
para o único Objeto Messier acolhido por esta constelação:
M41.


Sempre em lugares de céus escuros e transparentes
e em noites de ausência de Lua,
podemos nos embevecer não somente pela visão da belíssima Sírius
como também pela delicadeza dessa constelação
e por nossa visão enviesada observando M41...;
e, olhando um tantinho adiante ao sul e ao sudoeste,
podemos identificar o paredão de estrelinhas tímidas
que formam a Pôpa do Navio!

Toda esta região é acolhida pela Via Lactea
e nos emociona imensamente!

Com um abraço estrelado,

Janine Milward




http://www.stellarium.org/pt/


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Mario Jaci Monteiro - As Constelações, Cartas Celestes - CARJ





CANIS MAJOR, O CÃO MAIOR


Posicionamento:
Ascensão Reta 6h9m / 7h26m    Declinação -11o.o / -33o.2


Mito:

O cão que Júpiter colocou para guardar Europa, 
a quem o Deus havia roubado e levado para Crete.  

Outro mito, entretanto, conta que o Cão poderia representar Laelaps,
 o cachorro de Actaeton; 
ou o cão da ninfa Procris;
 ou o cão que Cephalus deu para Aurora.  

Finalmente, um dos cães de Orion, o Gigante Caçador.


Algumas Informações Interessantes acerca esta Constelação:

Os Egípcios representavam Sirius como Anúbis, 
o deus com cabeça de chacal.  

Sirius aparecia no leste antes da chegada do Sol 
quando o Rio Nilo estava prestes a trazer o começo de suas enchentes, 
e, dessa forma, 
esta estrela era de grande importância 
dentro do calendário egípcio.


Fronteiras:
Canis Major faz fronteira com as constelações 
Puppis, Monoceros, Lepus, Columba


6a. Edição do Atlas Celeste
de autoria de Ronaldo Rogério de Freitas Mourão,
Editora Vozes, Petrópolis, ano de 1986







M41,
O OBJETO MESSIER
NA DIREÇÃO DA CONSTELAÇÃO CANIS MAJOR






Messier 41

Open Cluster M41 (NGC 2287), type 'e', in Canis Major
[m41.jpg]
Right Ascension06 : 46.0 (h:m)
Declination-20 : 44 (deg:m)
Distance2.3 (kly)
Visual Brightness4.5 (mag) 
Apparent Dimension38.0 (arc min)


Discovered by Giovanni Batista Hodierna before 1654. Perhaps known to Aristotle about 325 B.C.

Open star cluster Messier 41 (M41, NGC 2287) is lying about 4 degrees nearly exactly south of Sirius, the brightest star in the sky. It contains about 100 stars, including several red (or orange) giants, the brightest being of spectral type K3 and mag 6.9, and situated near the cluster's center. This star is about 700 times more luminous than our Sun. The stars are distributed over a volume about 25 or 26 light years across, and all receding from us at 34 km/sec. As they are at a distance of 2,300 light years, they appear scattered over an area of 38 arc minutes diameter.

The age of M41 was estimated at 190 million years (Sky Catalog 2000) and 240 million years (G. Meynet's Geneva Team). ..............................

J.E. Gore mentions that M41 was "possibly" recorded by Aristotle about 325 B.C.; this would make it the "faintest object recorded in classical antiquity" (from Burnham). However, this identification is uncertain: A.A. Barnett presumes that Aristotle may have described the Milky Way near the star d CMa.

Hodierna was the first to catalog it before 1654, and it got generally known after John Flamsteed's independent rediscovery of February 16, 1702, who remarks (No. 965 in his catalog): "Near this star (12 CMa), there is a cluster." It was independently found again by Le Gentil in 1749, and apparently by Charles Messier, who added it to his catalog on January 16, 1765.
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This cluster is easy to find, as it is nearly exactly south of Sirius, at an angular distance of 4 degrees.

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M41 - NGC 2287 - Aglomerado aberto
Ascensão Reta 06h46m   Declinação - 20o.43
Magnitude fotográfica global 5,0   Magnitude fotográfica da mais brilhante estrela 8,8
Distância kpc 0,66    Diâmetro 32’   Tipo Espectral B4 

Um aglomerado muito brilhante e visível a olho nu
 e bem resolvido através um pequeno telescópio, 
a cerca de 1.300 anos-luz de distância.



6a. Edição do Atlas Celeste
de autoria de Ronaldo Rogério de Freitas Mourão,
Editora Vozes, Petrópolis, ano de 1986





Messier 41 (também conhecido como M41 ou NGC 2287é um aglomerado estelar aberto na constelação de Canis Major. Foi descoberto por Giovanni Battista Hodierna em1654 e foi, talvez, conhecido por Aristóteles, cerca de 325 a.C.1 M41 fica a cerca de quatro graus quase exatamente ao sul de Sirius. Ele contém cerca de 100 estrelas, incluindo várias gigantes vermelhas, a mais brilhante é do tipo espectral K3 gigante perto do centro do aglomerado. Estima-se que o aglomerado está se afastando de nós a 23,3 km/s.2 O diâmetro do aglomerado é entre 25 e 26 anos-luz. Sua idade é estimada entre 190 e 240 milhões de anos.
.....................................

John Ellard Gore afirma que o aglomerado aberto foi visto por Aristóteles em 325 a.C., o que classificaria M41 como oobjeto do céu profundo de menor brilho já visto naAntiguidade. Entretanto, a declaração não e ponto comum entre os historiadores da astronomia. A.A. Barnett afirma que não foi o aglomerado que Aristóteles descreveu, mas sim um pedaço da Via-Láctea próxima à estrela Delta Canis Majoris.3
Giovanni Battista Hodierna foi o primeiro a catalogar o aglomerado antes de 1654, embora viesse a ser conhecido após a redescoberta independentemente de John Flamsteedem 16 de fevereiro de 1702. Foi novamente redescoberto por Guillaume Le Gentil em 1749, e por Charles Messier, que o adicionou em seu catálogo em 16 de janeiro de 1765.3

Messier 41
Messier 41
Messier 41
Descoberto porGiovanni Battista Hodierna
Data1654
Dados observacionais (J2000)
ConstelaçãoCanis Major
TipoI,3,r
Asc. reta06h 46m
Declinação-20° 46′
Distância2 300 anos-luz (710 parsec)
Magnit. apar.4,5
Características físicas
Raio12,5 anos-luz
Idade estimada190 a 240 milhões de anos
Outras denominações
M41, NGC 2287
Messier 41
Canis major constellation map.png


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O CATÁLOGO MESSIER



Catálogo Messier é um catálogo astronômico composto por 110 objetos do céu profundo, compilado pelo astrônomo francês Charles Messier entre 1764 e 1781.1Originalmente com o nome "Catalogue des Nébuleuses et des amas d'Étoiles, que l'on découvre parmi les Étoiles fixes sur l'horizon de Paris" (Catálogo de Nebulosas e Aglomerados Estelares Observados entre as Estrelas Fixas sobre o Horizonte de Paris), foi construído com objetivo de identificar objetos do céu profundo, comonebulosasaglomerados estelares e galáxias que poderiam ser confundidos com cometas, objetos de brilho fraco e difusos no céu noturno.2
Antes de Messier, vários outros astrônomos elaboraram catálogos semelhantes, como a lista de seis objetos de Edmond Halley,3 o catálogo de William Derham, baseado no catálogo de estrelas de Johannes Hevelius, o Prodomus Astronomiae, o Catálogo das Nebulosas do Sul de Nicolas Louis de Lacaille, de 1755, bem como as listas deGiovanni Domenico Maraldi e Guillaume Le Gentil e Jean-Philippe de Chéseaux. Os diferentes objetos do catálogo são designados pela letra M seguida de um número, que corresponde à ordem cronológica das descobertas ou inclusões: assim, M1 corresponde ao primeiro objeto catalogado, enquanto que a galáxia de Andrômeda, conhecida desde a Idade Média, é apenas o objeto M31. Os objetos do catálogo, conhecidos como "Objetos Messier", também constam em outros catálogos mais recentes, como o New General Catalogue (NGC).
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História


nebulosa do Caranguejo (M1), a primeira entrada do Catálogo Messier
Messier foi motivado a elaborar o catálogo enquanto estava à procura do cometa Halley em 1758.4 5 Segundo os cálculos orbitais de Joseph-Nicolas Delisle, chefe doobservatório astronômico onde ele trabalhava, Halley reapareceria na constelação do Touro.6 Enquanto observava o céu noturno à procura de Halley, descobriu independentemente outro cometa7 e um objeto de aparência semelhante, mas que não se movia em relação às estrelas vizinhas, sendo o primeiro objeto do céu profundodescoberto pelo astrônomo francês. Esse objeto é conhecido atualmente como a Nebulosa do Caranguejo, o remanescente da supernova de 1054.8
Com o objetivo de não mais confundir esses objetos difusos e fixos com cometas, Messier decidiu procurar outros objetos que poderiam enganar a si próprio e a outros astrônomos e decidiu incluí-los em um catálogo que descrevesse suas posições exatas e características.9 Segundo o próprio astrônomo:
"O que me levou a construir o catálogo foi a descoberta da nebulosa I acima do chifre sul de Touro em 12 de setembro de 1758, enquanto observava o cometa daquele ano. Esta nebulosa tinha tamanha semelhança com um cometa em sua forma e brilho e me esforcei para encontrar os outros, de modo que os astrônomos não mais confundissem estas mesmas nebulosas com cometas."9

SAIBA MUITO MAIS, acessando
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cat%C3%A1logo_Messier







Os desenhos formados pelas estrelas
 - AS CONSTELAÇÕES - 
são como janelas que se abrem para a infinitude do universo 
e que possibilitam nossa mente a ir percebendo que existe mais, bem mais,
 entre o céu e a terra..., 
bem como percebendo que o caos, 
vagarosamente,
vai se tornando Cosmos
 e este por nossa mente sendo conscientizado.

Quer dizer, 
nossa mente é tão infinita quanto infinito é o Cosmos.

Com um abraço estrelado,
Janine Milward



Canis Major
http://www.aradergalleries.com/detail.php?id=3644
Johann Bayer — Canis Major




Alguns dados apresentados neste Trabalho
devem requerer do Caro Leitor
alguma pequena retificação.

Obrigada por sua compreensão.

Visitando os Sites abaixo,
 você conseguirá informações atualizadas e preciosas
sobre os Objetos Celestiais de seu interesse:

NASA/IPAC EXTRAGALACTIC DATABASE –
NASA/IPAC Extragalactic Database (NED) -  operated by the Jet Propulsion Laboratory, California Institute of Technology, under contract with the National Aeronautics and Space Administration.


THE NIGHT SKY ATLAS
The night sky atlas creates images of any part of the night sky, allowing easy location of any object. Detailed chart images show all stars visible to the naked eye, the constellations, Messier objects, and names of the brightest stars.

The Internet STELLAR DATABASE
- stars within 75 light-years.  (Plus some of the more well-known "name brand" stars farther away.)




Com um abraço estrelado,
Janine Milward